O Ator e a Arte Espírita





O ATOR ESPÍRITA


“ O Ator Espírita de um modo geral vive quase sempre mais na esfera espiritual que propriamente no plano terrestre. Seu psiquismo é sempre a resultante do seu mundo íntimo cheio de recordações infinitas das existências passadas, ou das visões sublimes que conseguiu aprender nos circulos da vida espiitual, antes da sal reencarnação no mundo”. Emmanuel através da psicografia de Francisco Candido Xavier relata o modo como o artista desenvolve seu trabalho. Consciênte das inspirações e recordações do plano extrafísico e das vidas passadas o ator espírita sabe da importância de buscar desenvolvimento de suas faculdades físicas e psíquicas.Pedro brool salienta que “ para fazer teatro somente uma coisa é necessária: o elemento humano. Isso não significa que o resto não tenha importância, mas não é o principal”, reforçando deste modo a idéia que o teatro trabalha com e para o ser humano.Em sua preparação o ator espírita busca o aprimoramento técnico pois como reforça Yoshi Oida “ o treinamento técnico ainda continua sendo necessário, para se aprender a liberar o corpo de seus hábitos cotidianos e chegar a controlar a consciência”, desta forma ele passa a conhecer seus limites, suas aptidões.O ator espírita procura estudar a Doutrina Espírita para expressar com mais coerência a mensagem por ele veiculada e acima de tudo, tenta vivenciar os ensinamentos cristãos assumindo a postura de uma constante reforma íntima, levando à prática o conselho dado por Allan Kardec “ reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações infelizes.”A formação de ator envolve inúmeros processos, teorias, experimentações, entretanto finalizamos com uma frase de um meste Kabuki para reflitirmos: “ posso ensinar a um jovem ator qual movimento para apontar a lua, porém, entre a ponta do seu dedo e a lua a responsabilidade é dele.








A ARTE ESPÍRITA


“A Arte Espírita é, por definição e por princípio, a arte universal, o transbordar da capacidade humana de criar; porém embebida dos conhecimentos e sentimentos doutrinários, que transparecem em suas cores, luxes, sons e movimentos com naturalidade, com sutilezas e com eficácia.”


Enfim, a Arte Espírita, porém feita por quem absorveu em seu espírito, os ensinamentos divulgados por Jesus. Assim, Arte é Arte desde que seja sincera e verdadeira, “porque emoção e sensibilidade são comuns a todos nós.”


O artista que se propõe realizar arte com temática espírita deve, antes de tudo, usar da sinceridade consigo mesmo no sentido de, sobretudo, aprofundar no conhecimento doutrinário, mergulhar com sabedoria e humildade nesses novos conhecimentos.


“ A relação arte/espiritismo converge rumo ao ponto: O EQUILÍBRIO DO ARTISTA. O artista com consciência profunda da Doutrina é capaz de iluminar sua sensibilidade, dando-lhe uma direção positiva.”


Arte é, acima de tudo, e quando ela se torna expressão de uma verdade íntima, perdemos o medo de errar e assumir responsabilidades.


“As artes não sairão do torpor que jazem senão por meio de uma reação do sentido das idéias espiritualistas.” – Allan Kardec